Quem assistiu ou leu sobre o jogo entre Barcelona e Paris Saint-Germain sabe que a arbitragem foi um desastre. Errou em quase todos os lances decisivos.
Na tarde desta terça-feira, mais uma atuação comprometedora.
O árbitro de Real Madrid e Bayern não mostrou cartão quando deveria, foi levado a erros em lances de impedimento e ainda expulsou o chileno Vidal injustamente. O carrinho dele foi limpo, na bola, sem tocar no adversário. Levou o segundo amarelo e foi expulso.
Com dez jogadores, por mais que jogasse bem, o Bayern não teve como resistir à força do Real Madrid e levou 4 a 2 – com dois gols na prorrogação. Vai para a semifinal da Liga dos Campeões pela sétima vez consecutiva.
Erros, como sempre repetia João Havelange, são parte do futebol, até porque as decisões são tomadas em segundos e por seres humanos. Nem os europeus, muitos deles profissionais (dedicados exclusivamente à atividade de árbitro), com excelentes cotas por jogo, estão imunes a equívocos graves.
O problema é que há gente que acha que arbitragem ruim é a brasileira.
O complexo de vira-lata é praticamente uma instituição nacional!!!
O complexo de vira-lata é um fato, mas que a nossa arbitragem é horrível ninguém discute.
O engraçado é que todo mundo fala tanto dos erros de arbitragem que beneficiam o Barcelona.
Do Real Madrid só se fala quando é muito gritante.
Só que em todo jogo os jogadores do Real apitam junto, fazem hora extra, como o Casemiro nesse jogo e ainda assim só o que se diz é que o Barça é que é beneficiado.
Continuo com a opinião de que a arbitragem do jogo contra o PSG só errou na quantidade de penaltis não marcados, nas minhas contariam seriam 5 para o Barcelona e 1 para o PSG.
Eu sou um defensor (em parte) da arbitragem. Os árbitros são vítimas deste sistema absurdo de arbitragem. Considero que o que se exige dos árbitros para apitar um partida de futebol é que é demais. Começando pelo número. Um árbitro para apitar o campo todo é pouco. E não me refiro a auxiliares. Tinha de ter mais árbitros, com apito na boca. E esta tal de International Board que regulamenta as regras do futebol é conservadora demais. O futebol já tinha de ter tido uma revolução nas suas regras. A começar pela regra do impedimento. Acredito que mais se erra do que se acerta na aplicação desta regra. Ridículo que não mude.
Erros de arbitragem sempre houve, mas antigamente não existia TV e os narradores de rádio, de duas uma ou as duas, não viam os erros ou não se omitiam. Com as transmissões diretas de TV começou-se a ver erros cometidos pelos árbitros e também arbitragens tendenciosas (o “grande” Arnaldo C Coelho era zeiro e vezeiro em prejudicar principalmente a dupla gaúcha). Hoje, concordo contigo, os árbitros são vítimas das inúmeras câmeras de TV e a velocidade do jogo aumentou. Está na hora de termos dois árbitros de campo, revezando-se na diagonal (igual ao futsal e ao basqueste – este já tem 3 árbitros); de mudança na regra de impedimento, passando a ser o corpo inteiro á frente do penúltimo adversário; menor tempo de jogo mas com o tempo cronometrado (35 min – mas isso a TV não vai aceitar); extinção ou diminuição de área técnica; retirar do banco de reservas o auxiliar técnico e permitir a comunicação por telefone com um observador (que pode ser o auxiliar técnico). Assino embaixo quando te referes á quantidade de erros que acontecem e ninguém toma atitude para mudar ou aprimorar a regra.
* ou se omitiam – o “não” está errado.
Na final da última Copa do Mundo de Clubes o árbitro, se não me engano ganês, também influenciou diretamente no resultado ao não expulsar um jogador do Real Madrid. Tirou o cartão do bolso e depois guardou. O representante do país sede jogaria a prorrogação com um jogador a mais.
Capaz… a arbitragem brasileira é EXCELENTE… me poupe, me poupe…
O engraçado é que os erros, via de regra, beneficiam os espanhóis. Contra o PSG foi escandaloso o benefício ao Barça. Ontem, além da expulsão do Vidal, dois gols do Ronaldo foram em impedimento.
O que aflige o brasileiro não são os erros e sim a má-fé, aqui qualquer erro vira dúvida quanto a honestidade do árbitro.
Não sem fundamento, pois sabemos dos diversos escândalos que já permearam o futebol nacional.
É covardia se utilizar de 20 câmeras, que mostram os lances dos mais diversos ângulos, repetindo esses lances em câmera lenta, com tira-teima, em close e toda a série de tecnologias, contra uma pessoa que tem que ver tudo, correndo, com os jogadores cruzando o seu campo de visão o tempo inteiro, nas condições mais adversas possíveis.
Não sei porque nunca levam isso em consideração quando se avaliam as arbitragens.
É claro que erros acontecem. Erros gritantes como o do pênalti no Tinga, que foi na cara do sem-vergonha do Márcio Rezende de Freitas, não dá pra inocentar o árbitro. Mas em alguns casos, nem mesmo com a utilização da tecnologia um lance duvidoso consegue ser esclarecido.
Já disse várias vezes aqui. Para opinar sobre um determinado lance, deveria ser OBRIGATÓRIO durante a transmissão, que dessem a opinião na hora. Sem recorrer ao replay ou a qualquer outro recurso. Aí sim. Opinião dada, vamos ver o lance novamente. Aposto que 80% da polêmica desapareceria.
Pô…isso é uma questão de boa vontade e honestidade. “Opinar” depois de ver o lance dez vezes, de vinte ângulos diferentes é fácil demais.
Querem que om árbitro tenha a precisão de uma máquina.
Falei isso em um comentário tempos atrás. Lembrei o seguinte: se nós estamos aqui, com todas as imagens possíveis, e continuamos em dúvida (ou divergindo) sobre o lance, como cobrar do árbitro, que tem de tomar a decisão em poucos segundos? É um drama. Sou compreensivo com os árbitros. O cara não tem como ser super-homem.