Arbitragem: erros em série no rico futebol europeu

Quem assistiu ou leu sobre o jogo entre Barcelona e Paris Saint-Germain sabe que a arbitragem foi um desastre. Errou em quase todos os lances decisivos.

Na tarde desta terça-feira, mais uma atuação comprometedora.

O árbitro de Real Madrid e Bayern não mostrou cartão quando deveria, foi levado a erros em lances de impedimento e ainda expulsou o chileno Vidal injustamente. O carrinho dele foi limpo, na bola, sem tocar no adversário. Levou o segundo amarelo e foi expulso.

Com dez jogadores, por mais que jogasse bem, o Bayern não teve como resistir à força do Real Madrid e levou 4 a 2 – com dois gols na prorrogação. Vai para a semifinal da Liga dos Campeões pela sétima vez consecutiva.

Erros, como sempre repetia João Havelange, são parte do futebol, até porque as decisões são tomadas em segundos e por seres humanos. Nem os europeus, muitos deles profissionais (dedicados exclusivamente à atividade de árbitro), com excelentes cotas por jogo, estão imunes a equívocos graves.

O problema é que há gente que acha que arbitragem ruim é a brasileira.

Sobre mariomarcos

Jornalista, natural de criciúma, fã incondicional de filmes, bons livros e esportes
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11 respostas para Arbitragem: erros em série no rico futebol europeu

  1. Felipe disse:

    O complexo de vira-lata é praticamente uma instituição nacional!!!

  2. Paulo Athaydes disse:

    O complexo de vira-lata é um fato, mas que a nossa arbitragem é horrível ninguém discute.

    O engraçado é que todo mundo fala tanto dos erros de arbitragem que beneficiam o Barcelona.
    Do Real Madrid só se fala quando é muito gritante.

    Só que em todo jogo os jogadores do Real apitam junto, fazem hora extra, como o Casemiro nesse jogo e ainda assim só o que se diz é que o Barça é que é beneficiado.

    Continuo com a opinião de que a arbitragem do jogo contra o PSG só errou na quantidade de penaltis não marcados, nas minhas contariam seriam 5 para o Barcelona e 1 para o PSG.

  3. Kikomarques disse:

    Eu sou um defensor (em parte) da arbitragem. Os árbitros são vítimas deste sistema absurdo de arbitragem. Considero que o que se exige dos árbitros para apitar um partida de futebol é que é demais. Começando pelo número. Um árbitro para apitar o campo todo é pouco. E não me refiro a auxiliares. Tinha de ter mais árbitros, com apito na boca. E esta tal de International Board que regulamenta as regras do futebol é conservadora demais. O futebol já tinha de ter tido uma revolução nas suas regras. A começar pela regra do impedimento. Acredito que mais se erra do que se acerta na aplicação desta regra. Ridículo que não mude.

    • Marcon disse:

      Erros de arbitragem sempre houve, mas antigamente não existia TV e os narradores de rádio, de duas uma ou as duas, não viam os erros ou não se omitiam. Com as transmissões diretas de TV começou-se a ver erros cometidos pelos árbitros e também arbitragens tendenciosas (o “grande” Arnaldo C Coelho era zeiro e vezeiro em prejudicar principalmente a dupla gaúcha). Hoje, concordo contigo, os árbitros são vítimas das inúmeras câmeras de TV e a velocidade do jogo aumentou. Está na hora de termos dois árbitros de campo, revezando-se na diagonal (igual ao futsal e ao basqueste – este já tem 3 árbitros); de mudança na regra de impedimento, passando a ser o corpo inteiro á frente do penúltimo adversário; menor tempo de jogo mas com o tempo cronometrado (35 min – mas isso a TV não vai aceitar); extinção ou diminuição de área técnica; retirar do banco de reservas o auxiliar técnico e permitir a comunicação por telefone com um observador (que pode ser o auxiliar técnico). Assino embaixo quando te referes á quantidade de erros que acontecem e ninguém toma atitude para mudar ou aprimorar a regra.

  4. Luiz Campari disse:

    Na final da última Copa do Mundo de Clubes o árbitro, se não me engano ganês, também influenciou diretamente no resultado ao não expulsar um jogador do Real Madrid. Tirou o cartão do bolso e depois guardou. O representante do país sede jogaria a prorrogação com um jogador a mais.

  5. analista disse:

    Capaz… a arbitragem brasileira é EXCELENTE… me poupe, me poupe…

  6. Ricardo - DF disse:

    O engraçado é que os erros, via de regra, beneficiam os espanhóis. Contra o PSG foi escandaloso o benefício ao Barça. Ontem, além da expulsão do Vidal, dois gols do Ronaldo foram em impedimento.

  7. alessandro machado disse:

    O que aflige o brasileiro não são os erros e sim a má-fé, aqui qualquer erro vira dúvida quanto a honestidade do árbitro.
    Não sem fundamento, pois sabemos dos diversos escândalos que já permearam o futebol nacional.

  8. 66 disse:

    É covardia se utilizar de 20 câmeras, que mostram os lances dos mais diversos ângulos, repetindo esses lances em câmera lenta, com tira-teima, em close e toda a série de tecnologias, contra uma pessoa que tem que ver tudo, correndo, com os jogadores cruzando o seu campo de visão o tempo inteiro, nas condições mais adversas possíveis.
    Não sei porque nunca levam isso em consideração quando se avaliam as arbitragens.
    É claro que erros acontecem. Erros gritantes como o do pênalti no Tinga, que foi na cara do sem-vergonha do Márcio Rezende de Freitas, não dá pra inocentar o árbitro. Mas em alguns casos, nem mesmo com a utilização da tecnologia um lance duvidoso consegue ser esclarecido.
    Já disse várias vezes aqui. Para opinar sobre um determinado lance, deveria ser OBRIGATÓRIO durante a transmissão, que dessem a opinião na hora. Sem recorrer ao replay ou a qualquer outro recurso. Aí sim. Opinião dada, vamos ver o lance novamente. Aposto que 80% da polêmica desapareceria.
    Pô…isso é uma questão de boa vontade e honestidade. “Opinar” depois de ver o lance dez vezes, de vinte ângulos diferentes é fácil demais.
    Querem que om árbitro tenha a precisão de uma máquina.

    • mariomarcos disse:

      Falei isso em um comentário tempos atrás. Lembrei o seguinte: se nós estamos aqui, com todas as imagens possíveis, e continuamos em dúvida (ou divergindo) sobre o lance, como cobrar do árbitro, que tem de tomar a decisão em poucos segundos? É um drama. Sou compreensivo com os árbitros. O cara não tem como ser super-homem.

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