As diferenças

Houve um momento desta tragédia em que um dos entrevistados disse que as lojas já não tinham mais rádio de pilha para vender.

Em meio ao caos, as pessoas se deram conta de que o radinho, ainda muito presente nos estádios, era o jeito de seguir conectado – e esgotaram os estoques.

A mensagem subliminar aí é a seguinte: em momentos como este, é preciso recorrer ao jornalismo, não ao tio do zap ou aos grupos que já não sabem mais diferenciar verdade de mentira.

E o jornalismo, de todos os veículos, tem feito um trabalho exemplar, de informação, serviço e orientação.

Nestes momentos, quem é jornalista tem todos os motivos para ficar orgulhoso.

Só espero que as pessoas, finalmente, percebam as diferenças entre picaretas, que invadiram as redes, e o Jornalista.

Sobre mariomarcos

Jornalista, natural de criciúma, fã incondicional de filmes, bons livros e esportes
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Uma resposta para As diferenças

  1. Ricardo - DF disse:

    Um aspecto prático trazido pela crise: tecnologias ultrapassadas, como o radinho de pilha, se mostram muito mais flexíveis que a hiperconectada internet. Não temos energia para carregar os celulares, nem como trocar suas baterias. Mas as pilhas estão muito mais à mão para alimentar um importante veículo de comunicação, o rádio. Pode ser a única fonte de informação num canto alagado desse Rio Grande.

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