Em um Estádio Couto Pereira lotado por 32.562 pessoas (maior público do ano), com as cores verde e branco do Coritiba substituídas por preto, azul e branco, o Grêmio ficou no empate em 1 a 1 com o Estudiantes, na partida que fechou o Grupo C da Libertadores.
Com o resultado, o Grêmio deixou escapar a liderança, que ficou com o The Strongest. Assim, o time gaúcho enfrenta o Fluminense, na próxima fase, perdendo a vantagem de sempre decidir em casa.
Diante de um Estudiantes competitivo como em nenhum outro momento da competição, o Grêmio foi superior, apesar de sofrer algumas dificuldades, durante todo o primeiro tempo e em boa parte do segundo.
Começou a cair quando Diego Costa, novamente um dos destaques da equipe, sentiu lesão muscular e pediu para ser substituído aos oito minutos. Diego Costa preocupava a defesa, fazia a parede com a competência de sempre e foi o autor do passe para o gol. E piorou no momento em que Renato precisou substituir o desgastado Cristaldo, novamente o grande organizador do time, aos 32 minutos.
O Estudiantes foi sempre um adversário complicado e assustou aos sete minutos, quando a torcida argentina pediu pênalti de Rodrigo Ely. Ele pisou no pé do atacante argentino, mas a equipe de arbitragem interpretou como lance normal.
Aos poucos, animado pelos gritos de uma torcida que invadiu Curitiba, o Grêmio passoui a buscar o gol. Aos 17 minutos, Diego Costa deu passe de letra, diante do marcador atônito, para Dodi, que avançou livre. Só não marcou porque o goleiro Mansilla foi mais rápido – ou por falta de habilidade, como ficou claro pelos gestos de Renato à beira do campo, mostrando como tudo deveria ter sido feito.
O gol buscado em todo o primeiro tempo surgiu logo aos dois minutos do segundo.
Foi um lance entre os destaques do time: Diego Costa, cercado por marcadores, dominou no alto e tocou rápido para o meio. Cristaldo, em velocidade, avançou área adentro e bateu na saída do goleiro. A bola ainda tocou na perna de Mansilla antes de chegar à rede. Um a zero – o Grêmio, neste momento, garantia a liderança do grupo e o direito de cruzar com o Peñarol.
Aos sete minutos, Diego Costa disputou lance no meio e, imediatamente, levou a mão à virilha, pedindo substituição. Renato mandou JP Galvão entrar e aproveitou para trocar Pavón por Gustavo Nunes. Aos 32, novas trocas: de Soteldo e Cristaldo por Nathan Fernandes e Carballo. Por último, Galdino substituiu Pepê.
Com a queda técnica do Grêmio, que claramente sentiu as ausências de Diego Costa e Cristaldo, o Estudiantes passou a buscar o empate com insistência. Zapiola acertou o travessão aos 35 minutos e, aos 38, os argentinos empataram. Na cobrança de escanteio. Mendes subiu mais do que a defesa e cabeceou firme, no canto. Um a um – o Grêmio passava a ser segundo.
O Grêmio volta a campo na quinta-feira. Enfrenta o Flamengo, no Rio, pelo Brasileirão.
mariomarcos.wordpress.com 
O tricolor até que foi bem nos escanteios, con Rodrigo Ely tirando várias bolas. Mas, no gol a bola vai direto em cima da João Pedro. Ele fica o tempo tinteiro olhando para a bola. Ele parece que esquece que o problema não é a bola, mas os adversários. Ele é baixinho, tem que ir no corpo do cara para desequilibra-lo, tentar atrapalhar o cabeceio dele. Não fez nada. O cara pula sem marcação.
Os gremistas sofreram anos com os gols de cabeça do Escurinho. Era um terror. Alto, forte, subia muito, se posicionava bem, cabeceava muito bem. Até que chegou, um dia, um xerife chamado Oberdan na zaga tricolor. Chegou dizendo: Escurinho nunca mais vai fazer gols de cabeça no Grêmio. Dito e feito, ele simplesmente não deixava ele cabecear, seja pulando, empurrando, o que fosse.
Podia vir dar umas aulas para a zaga gremista…