Há muito tempo, perdi a esperança de ver os jogadores de futebol reagirem com a força que têm como categoria. Os brasileiros, bem entendido. Eles não se organizam, não enfrentam os cartolas, submetem-se a exigências que argentinos e uruguaios, os vizinhos de América do Sul, há muito rejeitam.
Temos um novo e constrangedor exemplo agora.
Com mais de 20 pessoas contaminadas pela covid, na volta do Equador, entre elas 17 jogadores, mais o técnico, o Flamengo pediu que o jogo de domingo fosse adiado. A CBF, como sempre, não tomou qualquer decisão.
Em São Paulo, o Palmeiras se manifestou contra o adiamento – o que já é um absurdo. Em vez da solidariedade, a tentativa de tirar vantagem.
Mas o pior veio em seguida. O Sindicato dos jogadores de São Paulo protestou e anunciou que vai entrar na Justiça, em nome de todos os profissionais, para evitar a realização da partida.
Sabem o que fizeram os jogadores do Palmeiras?
Anunciaram que querem entrar em campo e que o Sindicato não os representa. O Sindicato da categoria, aquele a que eles recorrem sempre que os direitos de imagem são judicializados.
Ou seja: na hora de tomar uma posição corajosa, de enfrentamento, os jogadores do Palmeiras enfraqueceram a própria categoria.
É uma categoria alienada, com as honrosas exceções de praxe.
ou seja, as coisas não são como a esquerda sonha…vem para o mundo real…
“Sindicato”
Kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Na verdade o palmeiras quer pegar o flamengo enfraquecido. So isso. Sabe que se for no mano a mano… titulares contra titulares… não aguentam o tranco.
Acho certo nao ter o jogo. O Goias teve caso parecido e nao teve o jogo.
Uma vergonha isso. Tirar proveito de uma pandemia…
Essa falta de consciência de classe é um traço cultural brasileiro. E é por isso que os conservadores combatem tanto a educação. Povo consciente reage. Hoje em dia, quem tenta educar é taxado de comunista…